As pessoas sempre descobrem formas para tentar burlar o sistema. No caso do marketing digital, isso não é diferente: há um monte de gente tentando explorar cada lacuna e desenvolvendo truques para fazer você clicar e aumentar suas métricas. Porém, a longo prazo, isso faz mais mal do que bem. Conheça 4 táticas de marketing em mídia social para evitar. O Google vem combatendo black hats há anos e o Facebook teve que mudar o algoritmo do feed de notícias para reduzir o alcance de spam e lixo.
Mas, ainda assim, as pessoas continuam descobrindo formas de burlar o sistema. E nem podemos culpá-las, pois, em muitos casos, cliques significam dinheiro, então faz sentido que se tente de tudo para chamar atenção. O problema é que, com o passar do tempo, essas táticas passam a dar errado, levando as plataformas sociais a penalizar a página, diminuindo seu alcance e até banindo-a completamente.
Por isso, veja 4 táticas de marketing em mídia social para evitar:
Vídeo estático
O conteúdo em vídeo gera respostas melhores do que qualquer outro tipo no Facebook e está crescendo em todas as plataformas sociais. Isso tem levado muitas marcas e empresas a considerar seu uso como parte da estratégia de marketing digital nas redes sociais. Mas algumas pessoas já desenvolveram um truque para o Facebook, obtendo as vantagens do alcance do vídeo sem realmente ter um conteúdo deste tipo.
O que algumas páginas fazem é que publicar uma imagem estática com alguns elementos básicos de vídeo sobrepostos. Isso aumenta o alcance da publicação, pois o Facebook identifica o post como vídeo, mesmo que não seja um de fato. Parece bastante inteligente, certo?
Mas é por esse (e alguns outros motivos) que o Facebook já anunciou que abusar do uso de vídeos será uma prática reprimida e é sobre esse tipo de conteúdo que as primeiras penalidades caíram. Mesmo que você tenha achado interessante essa tática, saiba que muito em breve a plataforma vai encontrar formas de puni-la, e isso pode ser um grande problema para sua empresa.
Falsos vídeos ao vivo
E falando sobre o foco que o Facebook pretende jogar sobre os vídeos, vale ressaltar que tudo começou devido a páginas que começaram a publicar vídeos ao vivo com imagens estáticas. Geralmente, o que ocorre é uma pesquisa de reações ao vivo, mas com conteúdos pré-gravados.
Parte do problema com esse tipo de publicação é que eles provaram ser realmente populares (na verdade, cinco dos dez melhores fluxos de lives no Facebook em 2016 foram desse tipo de postagem). Mas, apesar da popularidade, o Facebook tem demonstrado descontentamento com a prática, pois a ferramenta foi desenvolvida pensando na transmissão de vídeos ao vivo de verdade.
Sendo assim, a plataforma lançou um algoritmo de feed de notícias que detecta e restringe automaticamente o alcance de imagens estáticas postadas como conteúdo de vídeo. Então, provavelmente não é uma boa ideia colocar em prática essa ideia, ainda que ela atraia o público. O Facebook tem, inclusive, removido esses posts assim que eles são publicados.
A medida que o Facebook continua a aumentar sua ênfase nos vídeos, certamente podemos esperar novas medidas contra qualquer tipo de violação que eles detectem estar acontecendo com frequência na plataforma.
Estranhamento
Esta é uma tática bem interessante. O anunciante coloca algo incômodo sobre a imagem, gerando estranhamento e fazendo até com que pensemos que a tela do celular está suja. E quando passamos a mão sobre a imagem, acabamos clicando nela ou até deslizando para a próxima etapa do anúncio.
Mas, ainda que essa seja uma estratégia interessante, pode acabar chamando atenção de uma forma negativa. É possível que essa seja mais uma das táticas de marketing em mídia social para evitar que possa melhorar suas métricas no início, mas é provável que ela deixe o usuário mais irritado do que realmente propenso a se interessar por sua empresa ou comprar um produto. Não há nenhum benefício real em usar este truque, a menos que sua campanha de publicidade social esteja sendo medida apenas em cliques (o que, provavelmente, também é um erro grave).
Nomeação enganosa
Essa é uma prática popular no YouTube. O dono do vídeo coloca nele um nome enganoso, geralmente números, fazendo com que o usuário acredite que o vídeo foi visto milhares de vezes mais do que a realidade. À primeira vista, você provavelmente pensará que o vídeo é muito popular, o que é perfeito para levar os usuários a clicarem nele.
Você pode até pensar que, a longo prazo, essa é uma tática de marketing em mídia social que não vai funcionar sempre. Afinal, quantas vezes a mesma pessoa cai nesse truque? Porém, como existem milhares de pessoas chegando a internet todo dia, isso acaba dando certo por um longo tempo. Mas vale lembrar que essa “brincadeira” também leva a um alto número de denúncias do vídeo, o que nunca é bom. Por isso, essa é mais uma das táticas de marketing em mídia social para evitar.
Nenhuma dessas táticas de marketing em mídia social para evitar é recomendada pois todas estão sujeitas, sem dúvida, a alguma forma de punição das plataformas sociais. É claro que elas são interessantes para percebermos como as pessoas estão encontrando formas de burlar os sistemas, mas o problema é que, em algum momento, os impactos negativos aparecem e podem ser bem radicais.
Faça marketing com a ajuda de uma agência de marketing digital
Marketing é o processo de promoção de produtos, serviços ou marcas, criando um mercado para eles. Um profissional de marketing pode ser alguém que trabalha em uma agência de marketing digital, como a Agência IMMA, no departamento de marketing de uma grande empresa ou mesmo por conta própria.
Trabalhar com agências de marketing também está se tornando popular atualmente porque pode ajudar em todos os aspectos do marketing. Eles são capazes de fornecer as melhores estratégias e consultas em todas as fases do processo – desde a identificação das necessidades dos clientes até o estabelecimento de parcerias que trarão grande valor aos seus produtos ou serviços. O marketing digital está se tornando mais importante do que nunca porque as pessoas estão usando vários canais digitais para se comunicarem com as empresas e entre si.